Talvez nem você creria na mensagem de Jesus

Dia desses eu estava lendo um dos textos do Philip Yancey e me deparei com um onde ele trazia uma comparação e um questionamento:

Já reparou que nos dias de seu ministério os simpatizantes com a mensagem de Jesus eram os marginalizados pela sociedade? Os piores pecadores encontravam em sua presença uma espécie de conforto e receptividade que não foram capazes de encontrar em lugar algum.

Já reparou que aqueles orgulhosos, entendidos e auto-justificados eram os que mais rejeitaram essa mensagem?

Agora, pense nos dias de hoje. Acredito que o alvo da mensagem de Jesus - os pobres, humilhados e rejeitados se sentem cada vez menos atraídos pela nossa mensagem enquanto os orgulhosos se sentem convenientemente bem vindos. Há algo de errado nisso tudo! Não foi esse o Evangelho deixado para nós. Jesus nunca pediu para nos conformarmos com o mundo.

Seja numa roda de amigos, num almoço em família ou numa festa (principalmente numa festa) ficamos tão orgulhosos quando os "pecadores" se afastam de nós ou olham para o que fazemos com cara de rancor que falamos com todo ar que há em nossos pulmões: Estou fazendo a diferença!  Pensamos que quanto mais quadrados formos mais aprovados por Deus nós seremos.

Cara! Jesus não era assim! Ele passava tempo com pecadores ensinando com a sua própria vida. Ele era rejeitado mas, a sua conduta e sua moral eram tão irrepreensíveis e ao mesmo tempo sua mensagem tão simples e clara e livre de toda nossa sujeira que qualquer um que precisasse de graça encontrava em sua companhia tudo que precisava.

É por isso que, em dias em que a moral da Igreja está tão caída e sua influência na sociedade cada vez menor, temos a tendência de nos acomodar em nosso pseudo-sucesso nessa missão sendo alimentados sempre por aqueles que nos tempos de Jesus rejeitariam a sua mensagem.

Quer saber? Acredito que se muitos de nós víssemos Jesus atuando hoje nas ruas como atuava em seu tempo (ensinando prostitutas, drogados, gays, mendigos, beberrões... utilizando essa própria cultura como base) muitos não creriam em sua mensagem. Talvez nem você. Talvez nem eu.