
Voltar pra casa depois de uma viagem com o Diga ao Mundo nunca é fácil. Você passa 3 dias inteiros com um bando de gente estranha (com atitudes bizarras), vai dormir quando o sol esta querendo nascer e de repente chega a conclusão de que a sua vida poderia se encaixar nessa rotina.
De repente viver numa van com uma família de 15 pessoas passando por varias cidades num único mês é algo que eu quero muito.
Ontem fizemos uma apresentação de teatro e dança de rua na cidade de Guaçui/ES para mais de 4.000 pessoas. Eu confesso que já havia sonhado e até orado por momentos como esse, mas nenhum sonho se comparou aquilo que vivi na noite de ontem. Momentos como esse fazem os sonhos de Deus tornarem-se vividos. Aquece seus sonhos mais loucos e nos aproxima de uma realidade divina – uma realidade pela qual tenho orado.
E impossível traduzir em palavras tudo que vivi (a Paula esta me ajudando), mas meio que sem querer eu descobri o texto abaixo nessa tarde que conseguiu expressar muito do que se passa na minha mente:
Tenho um amigo (que eu gosto muito!) que tem um costume que pouca gente entende. Sempre que ele vive alguma coisa espetacular (mesmo!), ele abre os braços, olha pra cima e diz: “que vontade de morrer!!!”. A maioria das pessoas olha com estranheza, achando aquilo completamente sem sentido.
Ele diz que algumas situações que ele tem o privilégio de viver na vida dele são tão supremas, que ele poderia morrer ali, naquela hora, que seria um final perfeito.
Eu sempre o entendi. Sem ele nem precisar me explicar.
Não sei se eu tive a benção de viver inúmeros momentos assim, mas consigo reconhecer cada um deles. E em cada um desses momentos, vivi uma emoção que não cabia em mim. Momentos que deixam a gente sem ação. Rindo e chorando ao mesmo tempo. Querendo gritar e a voz não sai. Com a sensação de que é preciso fazer algo para que aquele momento dure para sempre…
… E por mais que seja um sentido figurado, somente morrer ali teria essa função.
Creditos: Jack Bianchi
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