Revelando maltrapilhos

"O Evangelho Maltrapilho" tem sido pra mim um daqueles livros que quando você começa a ler ele se torna o centro de tudo aquilo que você fala. E também, não teria como ser diferente: Quando temos um encontro com a graça de Deus, que não é limitada pela religiosidade desses dias, somos verdadeiramente impactados.

Na última sexta eu tive a oportunidade de compartilhar o que aprendi com o livro no culto dos adolescentes da minha Igreja. Durante a ministração Deus me fez lembrar de um trecho que havia lido durante a semana:

"Pare de orar como você não consegue. Apenas ore como você consegue".

Naquele momento foi esse o convite que fiz para os 50 teens que estavam presentes. Um convite para deixar de lado a fantasia de super cristão e expor o conteúdo ferido e sujo que muitos tentavam esconder. Um convite para experimentar a graça e a aceitação de Deus diante dos nossos erros e fraquezas.

O que meus olhos contemplaram foi algo inexpremível em palavras! Pessoas que pela primeira vez experimentaram chegar diante de Deus aos prantos, sem tentar se mostrar fortes... Que simplesmente reconheceram que são o que são: maltrapilhos.

Diante desta imagem foi o momento perfeito para se ouvir de Deus:

"Eu sou capaz de ver os seus erros, medos, falhas, decepções e ainda assim te amar apaixonadamente."

... e eles entenderam isso. E experimentaram a graça como ela verdadeiramente é: gratuita, independente daquilo que somos ou fazemos.