Acho que já comentei por aqui, mas não custa nada reafirmar de vez em quando... De todos os momentos do culto, acho que nenhum mexe comigo tanto quanto a hora do apelo. Quando um convite para uma nova vida (apesar dos nossos erros) é oferecido. É como uma folha branca no meio de um livro repleto de páginas escuras. E também é um tanto quanto emocionante reparar os olhos lacrimejantes e tímidos que se aproximam do púlpito geralmente acompanhado de olhares e lágrimas repletas de alegria daqueles que o levaram até ali.
Ontem essa cena se repetiu e não consegui me conter. Um cara (que era durão e confiante) se aproximou aos prantos enquanto seus amigos se achegavam ao arredor dele. Só o evangelho é capaz de fazer uma coisa dessas. E é uma pena que esse momento só dure alguns minutos e logo em seguida, junto com a nova vida, vem as novas dificuldades e novos limitações que teremos que ultrapassar se quisermos permanecer na Verdade.
A grande diferença não está neste momento único, mas no que vem a seguir - se ele irá ou não permanecer. Na semana passada vivi isso na pele com um discípulo meu que recentemente começou a frequentar a Igreja. Ele estava cansado e apavorado com as decisões que tinha que tomar se quisesse fazer a coisa certa (que também às vezes é a mais difícil). Ele chegou até a cogitar voltar atrás e abrir mão de tudo, mas preferiu recuperar o fôlego e continuar caminhando - mesmo que isso signifique fazer grandes sacrifícios.
No final das contas, a diferença está mesmo naqueles que permanecem.
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