31 de agosto de 2009

A diferença está naqueles que permanecem

Acho que já comentei por aqui, mas não custa nada reafirmar de vez em quando... De todos os momentos do culto, acho que nenhum mexe comigo tanto quanto a hora do apelo. Quando um convite para uma nova vida (apesar dos nossos erros) é oferecido. É como uma folha branca no meio de um livro repleto de páginas escuras. E também é um tanto quanto emocionante reparar os olhos lacrimejantes e tímidos que se aproximam do púlpito geralmente acompanhado de olhares e lágrimas repletas de alegria daqueles que o levaram até ali.

Ontem essa cena se repetiu e não consegui me conter. Um cara (que era durão e confiante) se aproximou aos prantos enquanto seus amigos se achegavam ao arredor dele. Só o evangelho é capaz de fazer uma coisa dessas. E é uma pena que esse momento só dure alguns minutos e logo em seguida, junto com a nova vida, vem as novas dificuldades e novos limitações que teremos que ultrapassar se quisermos permanecer na Verdade.

A grande diferença não está neste momento único, mas no que vem a seguir - se ele irá ou não permanecer. Na semana passada vivi isso na pele com um discípulo meu que recentemente começou a frequentar a Igreja. Ele estava cansado e apavorado com as decisões que tinha que tomar se quisesse fazer a coisa certa (que também às vezes é a mais difícil). Ele chegou até a cogitar voltar atrás e abrir mão de tudo, mas preferiu recuperar o fôlego e continuar caminhando - mesmo que isso signifique fazer grandes sacrifícios.

No final das contas, a diferença está mesmo naqueles que permanecem.

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