Caldeirão do Malafaia

A televisão foi invadida pelos crentes! É um fenômeno! Sábado apertei compulsivamente meu controle remoto e tinham uns 5 canais passando simultaneamente programas de cunho cristão. Não escolhi nenhum deles para assistir. Nada contra. Apenas não tive vontade. Até que o Pastor Luciano Huck me impactou definitivamente.

Ok. O narigudo não é pastor. Nem faz um programa sentado atrás de uma mesa com uma bíblia aberta e uma estante de livros atrás. Graças a Deus! Mas dentre uma vasta opção de programas evangélicos, eu fui ser tocado justo no Caldeirão? Loucura? Aconteceu.

Eu vi o amor. Estamos carecas de saber que o amor é o centro de todas as coisas. É a base, a essência, se não tiver ele, nada vale de nada. E enquanto vários canais tinham vários homens pregando sobre isso, na Globo às 2 da tarde tinha um cara vivendo isso.

Foi no quadro do taxi, onde ele conheceu uma mulher da comunidade Dona Marta aqui no Rio e foi se envolvendo com a história dela. A reação dele ao se deparar com a pobre e triste realidade daquela mulher, a expressão dele, a sensibilidade eram latentes e inegáveis.

Podem chamar de apelativo. Dizer que é mero assistencialismo. Que dá Ibope. Mas em nenhum momento eu senti sensacionalismo. É claro que há marketing por trás, grana de patrocínio rolando, mas minha discussão não é essa. O fato é que ele simplesmente fez alguma coisa. Botou a mão na massa. Saiu do discurso. E isso foi um exemplo pra mim.

Pense nisso.

Escrito por: Dudu Madella
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