Não, não cabe a você abrir os botões em flor. Sacuda o botão, golpeie, Está além do seu alcance fazê-lo desabrochar. Seu toque o estraga. Você arranca as pétalas em pedaços E asperge-as ao chão, Mas nenhuma cor surge e nenhum perfume. Ah! Não cabe a você abrir os botões em flor. Ele que é capaz de abrir o botão o faz tão singelamente. Ele apenas olha e a seiva da vida se movimenta nas suas veias. Ao seu hálito a flor estende suas asas E tremula ao vento. As cores lampejam como um anseio do coração, e o perfume delata um doce segredo. Ele que é capaz de abrir o botão o faz tão singelamente. Poesia do indiano Tagore, retirada do livro O Evangelho Maltrapilho de Brennan Manning |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe abaixo seu comentário!